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Ano Polar Internacional



Canadenses assumem a liderança no
Ano Polar Internacional


Atualizado na Quinta, 1 de março de 2007, 3:44 da tarde, ET

Reimpresso a partir do noticiário da CTV.ca de Toronto, Canadá


Quinta-feira marcou o início oficial do Ano Polar Internacional (API) 2007-2008, um programa mundial que será o mais intenso período de pesquisa sobre as regiões polares em meio século.

Mais de 50.000 cientistas de 63 países conduzirão e compartilharão pesquisas durante o programa de dois anos, para avaliação do Ártico e Antártica, e realização de previsões e recomendações para o futuro.

O Canadá investirá $150 milhões para financiar 44 projetos de pesquisa durante o API - mais do que qualquer país participante. Todos os projetos estão alinhados com uma ou duas áreas prioritárias:

* impactos das mudanças climáticas
* e adaptação, saúde e bem estar das comunidades do norte.

"As mudanças no Ártico devidas à mudança climática são um sinal, um aviso prévio aos Canadenses" disse o Ministro do Meio-ambiente John Baird ao anunciar o financiamento.

"Esses projetos nos darão melhor compreensão dos efeitos da mudança climática e outras formas de poluição que atingirão o norte e levarão à outras medidas que precisamos adotar para proteger nossa água, terra e cidadãos".

O maior dos projetos do Canadá está sendo liderado pelo Dr. David Barber, da Universidade de Manitoba, que está conduzindo um estudo chamado de "Circumpolar Flaw Lead - CFL" (Estudo do Sistema Circumpolar de canais de banquisas).

O projeto inclui 200 cientistas do mundo todo estudado o sistema de canais de banquisas um fenômeno circumpolar que é produzido quando a cobertura de gelo do Ártico se move para longe do gelo da costa, deixando abertas áreas de água.

O API ocorre a cada 50 anos. O primeiro, em 1882-83, contava com pesquisadores de 11 países que estabeleceram estações de pesquisa no Ártico e deram as bases de muitos dos conhecimentos científicos sobre os pólos que temos atualmente. Durante o último API em 1957-58, a mudança do clima e seus efeitos nos pólos estavam apenas surgindo como um tema científico.

Cinqüenta anos depois, os efeitos devastadores do aquecimento global estão se tornando ainda mais claros. Além disso, os cientistas estão armados com tecnologia muito melhor, em especial satélites, para estudar as regiões polares, conhecida como criosfera.


"Freqüentemente estudamos componentes ou partes do sistema, mas o API proporciona uma oportunidade que as peças sejam unidas em um todo." afirmou David Hik, diretor executivo da Secretaria Canadense do Ano Polar Internacional, para o Canadá AM, na quinta-feira.

"Este ano, todas as disciplinas serão incluídas. Eles terão então o clima como foco, e estarão voltados ao "permafrost", (subsolo permanentemente congelado), à vida selvagem, e aos ursos polares e procurarão traçar a rota das mudanças. E mais importante que isso, estarão abordando a dimensão humana da mudança nas regiões polares."

Projetos de saúde populacional do Ártico, liderados por especialistas da Universidade Laval de Quebec, receberão a maior parte dos fundos do governo federal.

"Eles beneficiarão os habitantes do norte, os residentes que estão sendo afetados pela rápida mudança" diz Hik.

Pesquisadores canadenses também participarão de estudos dos ursos polares, do desaparecimento do "permafrost" (subsolo permanentemente congelado) e das geleiras e do eco-sistema do parque nacional Kluane de Yukon.

Hik afirma que o que distingue este API dos anteriores é que "o mundo está agora prestando atenção às regiões polares."

"Sabemos que as mudanças que lá ocorrem afetam o resto do planeta", disse Hik.

"E há muito interesse no Ártico e Antártica, que podem ser um tipo de "interruptor" que poderia ter o maior efeito sobre o planeta".

Os principais cientistas especializados em clima afirmaram em um relatório das Nações Unidas no mês passado que: "as temperaturas médias no Ártico aumentaram quase duas vezes a taxa média nos últimos 100 anos."

Eles previram que o nível do mar poderá subir 18 a 59 cm por volta de 2100, quando o gelo do mar Ártico poderá desaparecer nos verões.

Pesquisadores internacionais planejam tentar identificar a quantidade de água doce que vaza dos lençóis de gelo subterrâneos, o que ocorrerá abaixo do gelo e será difícil de medir.

Outros projetos incluem:

* a instalação de um sistema de monitoramento do Oceano Ártico, descrito como um sistema de aviso antecipado sobre as mudanças climáticas;
* um censo de criaturas dos mares profundos que habitam a parte inferior do Oceano na Antártica.
* o mapeamento dos lagos e montanhas da Antártica - alguns presos sob o gelo por mais de 35 milhões de anos; e
* astrônomos investigarão os campos magnéticos e de plasma emitidos pelo sol usando telescópios, balões e espaçonaves

O ano polar está sendo patrocinado pela Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas e o Conselho Internacional de Ciência. Cerca de $1.5 bilhão foi reservado para os projetos do ano por várias agências de exploração nacionais.

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